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Papa Leão XIV reafirma defesa do casamento heterossexual como pilar da família

Em primeiro discurso diplomático, pontífice também condena aborto e guerras, mas pede acolhimento a imigrantes

Em sua primeira manifestação oficial sobre o tema do casamento desde que assumiu o papado, o papa Leão XIV afirmou nesta sexta-feira (16) que a família deve ser fundada na união estável entre um homem e uma mulher, definindo essa estrutura como essencial para uma “sociedade harmoniosa e pacífica”.

“É responsabilidade dos governantes trabalhar para construir sociedades civis harmoniosas e pacíficas. Isso pode ser alcançado, acima de tudo, investindo na família, fundada na união estável entre um homem e uma mulher”, declarou o pontífice durante discurso a representantes diplomáticos de diversos países, no Vaticano.

A fala é vista como um aceno à ala mais conservadora da Igreja Católica, reafirmando a visão tradicional da instituição sobre o conceito de família. O papa não mencionou explicitamente casamentos entre pessoas do mesmo sexo, embora já tenha se manifestado anteriormente de forma contrária a essas uniões.

Posição firme contra o aborto e defesa do diálogo inter-religioso

Além de reiterar a posição da Igreja contra o aborto, Leão XIV reforçou a importância da liberdade religiosa e do diálogo inter-religioso, temas que têm sido centrais em seu pontificado desde que foi escolhido para suceder Francisco.

“Todos nós, ao longo de nossas vidas, podemos nos encontrar saudáveis ou doentes, empregados ou desempregados, vivendo em nossa terra natal ou em um país estrangeiro, mas nossa dignidade permanece sempre inalterada. É a dignidade de uma criatura querida e amada por Deus”, afirmou o papa, referindo-se aos direitos dos imigrantes.

Natural de Chicago, nos Estados Unidos, e com longa trajetória como missionário no Peru, Leão XIV utilizou sua própria história de vida para defender a dignidade dos migrantes, em crítica implícita a políticas restritivas como as adotadas pelo governo norte-americano de Donald Trump.

Críticas indiretas a conflitos e guerras

Em relação à política internacional, Leão XIV fez uma condenação genérica ao que chamou de “impulso destrutivo de conquista”, sem mencionar diretamente nenhum país. Ele fez referência ao Oriente Médio e à Ucrânia, afirmando que são “dois dos lugares onde as pessoas sofrem mais gravemente”.

Além de reiterar a posição da Igreja contra o aborto, Leão XIV reforçou a importância da liberdade religiosa e do diálogo inter-religioso, temas que têm sido centrais em seu pontificado desde que foi escolhido para suceder Francisco.

“Todos nós, ao longo de nossas vidas, podemos nos encontrar saudáveis ou doentes, empregados ou desempregados, vivendo em nossa terra natal ou em um país estrangeiro, mas nossa dignidade permanece sempre inalterada. É a dignidade de uma criatura querida e amada por Deus”, afirmou o papa, referindo-se aos direitos dos imigrantes.

Natural de Chicago, nos Estados Unidos, e com longa trajetória como missionário no Peru, Leão XIV utilizou sua própria história de vida para defender a dignidade dos migrantes, em crítica implícita a políticas restritivas como as adotadas pelo governo norte-americano de Donald Trump.

Críticas indiretas a conflitos e guerras

Em relação à política internacional, Leão XIV fez uma condenação genérica ao que chamou de “impulso destrutivo de conquista”, sem mencionar diretamente nenhum país. Ele fez referência ao  Médio e à Ucrânia, afirmando que são “dois dos lugares onde as pessoas sofrem mais gravemente”.

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